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Programa

Conservação das Tartarugas Marinhas

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Aqui, as tartarugas marinhas encontram um refúgio para nidificar, e nós estamos aqui para garantir que continuam a fazê-lo em segurança.

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O Programa de Conservação das Tartarugas Marinhas trabalha para proteger estas espécies ameaçadas, monitorizando ninhos, reduzindo a caça furtiva e sensibilizando as comunidades locais para a sua importância.

As equipas de monitorização estão presentes nas praias todos os dias, realizando um trabalho fundamental para a proteção e conservação da espécie de tartaruga marinha Caretta caretta durante a época de desova, que vai de Junho a Outubro. A ilha de Maio destaca-se como um dos principais locais de desova desta espécie no país, sendo a terceira ilha mais importante para a desova em Cabo Verde e a quinta a nível mundial.

Usamos tecnologia moderna, como drones e GPS, para estudar as tartarugas e garantir uma proteção mais eficaz. Além disso, promovemos a troca de experiências com especialistas de todo o mundo, porque acreditamos que a conservação se faz melhor quando trabalhamos juntos.

Cada tartaruga protegida é um passo para o futuro. Junta-te a nós nesta missão e ajuda-nos a manter vivo este legado natural do Maio!

o programa

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Objetivo

Proteger e conservar as tartarugas marinhas (principalmente Caretta caretta) com envolvimento comunitário.

Principais ações

  • Monitorização das praias de nidificação com apoio de monitores, voluntários e comunidade local.

  • Licenciamento e articulação com entidades governamentais e policiais para uma abordagem legal e integrada.

  • Investigação científica (temperatura das praias, genética, migração, etc.) e projeção internacional de Cabo Verde como referência em conservação marinha.

  • Promoção do turismo sustentável (ex: Homestays) e reforço da identidade local.

informações

O programa assenta num modelo de base comunitária, onde a população local tem um papel ativo e central em todas as fases da proteção das tartarugas Caretta Caretta. Através de uma estrutura organizada com coordenadores, técnicos, líderes comunitários, voluntários e apoio das Casas de Homestay, é feita a monitorização contínua das praias e das fémeas nidificantes durante a época de desova.

 

As atividades são legalmente autorizadas pela Direção Nacional do Ambiente (DNA) e realizadas em articulação com várias entidades parceiras, garantindo uma abordagem colaborativa.

 

Para além da vertente de proteção, o programa investe fortemente na ciência, com estudos sobre migração, genética e comportamento reprodutivo, posicionando Cabo Verde como um exemplo internacional de conservação marinha e sustentabilidade ambiental.

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Perguntas Frequentes

  • O Maio é um santuário para a tartaruga-comum (Caretta caretta), abrigando uma das maiores colónias reprodutoras do mundo. O litoral bem preservado da ilha torna-se essencial para a sobrevivência desta espécie ameaçada. Proteger as tartarugas significa também conservar os seus habitats naturais, fundamentais para a biodiversidade. Além disso, elas impulsionam o ecoturismo sustentável e fazem parte do património natural e cultural da ilha, beneficiando tanto a fauna como as comunidades locais.

  • Durante a época de nidificação, equipas de técnicos e monitores locais patrulham as praias dia e noite, identificando as tartarugas em desova e protegendo os ninhos de ameaças como erosão, predação e saque. Quando necessário, os ninhos são relocados para áreas mais seguras. Após a eclosão, as crias são contabilizadas para avaliar o sucesso reprodutivo. Além disso, são recolhidos dados sobre o comportamento das tartarugas e os fatores que afetam a sua reprodução, permitindo otimizar as estratégias de conservação.

  • As comunidades locais desempenham um papel central no programa, participando como monitores, líderes de conservação, voluntários e educadores ambientais. As equipas de campo vivem em casas de famílias locais, e são promovidos encontros e oficinas de sensibilização para todas as idades. Esta ligação fortalece a proteção das tartarugas, gera emprego e valoriza a identidade local, promovendo um desenvolvimento mais sustentável. O programa "Guardiões do Mar", criado em 2016, envolve 20 pescadores na monitorização da megafauna e da pesca ilegal, contribuindo com dados essenciais para a conservação.

  • O programa reduziu significativamente a caça furtiva de tartarugas em Maio, tornando-a menos frequente e mais restrita a uma pequena parte da população. Hoje, as crianças têm pouca afinidade com o consumo de carne de tartaruga, refletindo uma mudança geracional. Estima-se que, anualmente, o programa salve entre 400 e 800 tartarugas adultas, além de dezenas de milhares de crias. Esse impacto foi alcançado através de vigilância contínua, educação ambiental, criação de alternativas de emprego e fortalecimento do quadro legal.

  • Os visitantes podem ajudar participando em visitas noturnas responsáveis para observação de tartarugas, sempre com guias locais capacitados. Além disso, podem apoiar o comércio sustentável, reduzir o uso de plásticos, respeitar as regras nas praias e promover boas práticas entre outros viajantes. Para um envolvimento maior, podem atuar como voluntários, fazer doações ou participar em campanhas de limpeza e sensibilização.

  • O programa tem gerado descobertas inéditas sobre a biologia, o comportamento e a migração das tartarugas no Atlântico. Com rastreamento por satélite, identificaram-se rotas migratórias e zonas-chave para a sua conservação. A monitorização contínua permitiu estudar os efeitos das alterações climáticas na proporção de sexos e no sucesso dos ninhos, otimizando as técnicas de proteção. Estes avanços têm sido divulgados em congressos, publicações científicas e redes internacionais, tornando Maio uma referência na conservação da tartaruga-comum.

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